Terra dos
Ventos sem Nome, numa dessas madrugadas em que o polo já nos manda algum frio:
o casal sai da festa com fome e agora, depois da temporada de verão, são poucas
as suas opções; decidem comer um cachorrão, mais conhecido como Morte lenta.
Caminham abraçados até o quiosque na esquina da igreja, entram na fila, fazem o
pedido, recebem a ficha e esperam. Esperam ao relento um Morte lenta.
O cara é
chato: gosta da sua mostarda, na sua casa, então apanham os lanches e caminham
as poucas quadras que separam o quiosque do apê. Ela leva os lanches quentes, ele,
as latas frias de refri.
Sentam-se à
mesa da sala: pratos, um rolo de papel-toalha, copos e o imprescindível tubo de
mostarda. Comem avidamente, em silêncio. Cada um devora seu Morte lenta.
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