terça-feira, 21 de junho de 2016

Guardanapos I

Esses textos têm esse nome porque os primeiros, que talvez ainda estejam por aqui, nos meus arquivos intermináveis, foram mesmo escritos, circa 1987, em guardanapos daqueles bagaceiros, espalha-graxa, de uma pizzaria (Forno?) que ficava, salvo engano, perto da esquina da Dom Bosco com a Cristóvão Colombo, lá no Rio Grande; toda e qualquer ajuda de um leitor papareia para precisar o nome e o lugar dessa pizzaria seria mais do que bem-vinda! Mais adiante, quando além de caneta passei a andar com papel no bolso, os Guardanapos passaram a ser escritos em papel menos miserável, porém todos foram escritos em botecos e afins, com YT muito provavelmente mais pra lá do que pra cá!

YT conhece palavras feias que ele não precisa esquecer, mas tampouco deveria lembrar delas a essas horas, quando vê passar uma menina: “prognata” e “exoftálmica”!


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¡La buena leche que te entra cuando te sale la leche!

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Quando possível, convém esperar que os peidos se separem da bosta!

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O caminho do zen-budismo não é fácil, até porque às vezes vêm uns elefantes na contramão, e eles vêm fugindo de um tsunami!

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No contexto de como as gaúchas são mais difíceis do que outras brasileiras:

Em Porto Alegre, Sísifo empurra a pedra de costas!

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No contexto de estar sozinho no boteco:

Não necessariamente é a solidão que é uma merda: a não-conexão é muito pior!

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