terça-feira, 21 de junho de 2016

Divagações I

Pensando na Thaís, vão aqui dois textículos que ela ainda não conhece.

É comum ficar com a mente muito ativa embaixo do chuveiro, para o bem ou para o mal... Essa maluquice me veio em Cristalina, GO:

Seguindo uma longa associação de ideias que começou pelas excelentes “Crônicas Marcianas” do Ray Bradbury, pensei que os roteiristas dos filmes do Shrek tiveram muito colhão, porque eles pegaram trocentos personagens de contos de fadas e os fizeram coadjuvantes do ogro! E aí veio o pensamento seguinte: não usaram seu personagem para cumprir o papel de assustar as crianças, coisa que muitos contos de fadas fizeram e que, segundo alguns psiquiatras, foi bom para elas, por lhes ensinarem o medo, até dentro de casa: a madrasta, o pai abusador... Já viajando na verdadeira maionese (saudade do Nico!), lembrei de “Hansel und Gretel”, a ópera para crianças a que os pais alemães fazem questão de levar seus filhos: é só lembrar que a bruxa está esperando apenas que Joãozinho engorde para cozinhá-lo! Assim, Shrek cumpre só metade do que faz um bom conto de fadas: passa uma lição de moral, mas sem para isso recorrer ao medo. Enfim, provavelmente não faria o mesmo sucesso comercial se o fizesse...

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A volta de Jimi Hendrix tem tudo para ser mais interessante do que a volta de Cristo: Jimi reabrindo o Electric Ladyland e finalmente tocando para o ar todos aqueles sons que viviam aprisionados na sua cachola, enquanto Cristo ia fazer o quê?
Açoitar que classe de vendilhões do templo, se eles se dispersaram e diversificaram tanto?
Repetir o mesmo sermão da montanha, que já não colou da primeira vez, ou partir pro esporro do morro?
Montar um grupo infanto-juvenil, tipo Jonas Brothers, pra tentar conquistar corações e mentes enquanto são novinhos?
Partir logo pro juízo final, com cobertura da Court TV em pay-per-view?

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